sexta-feira, 26 de março de 2010

Depois da festa, e agora?

Depois da festa...
Bom, depois da festa foi bem complicado falar com o Ale... Sempre que tínhamos uma oportunidade, alguém atrapalhava. Eu sentia que ele queria falar comigo, mas estava impossível conseguirmos um momento nosso.
Depois de uma semana nesse sofrimento, eu já achando que tudo tinha ido pros ares, desisti de tentar encontrá-lo num momento onde pudéssemos conversar em paz.
Estava em casa, estudando para uma prova com a Flávia, quando ela resolveu ir dormir. Eu fiquei ainda mais um tempo ali na sala. Resolvi olhar pra rua, ver a movimentação noturna no campus.
Assim que cheguei à janela, reconheci ele parado na entrada do meu prédio. Nesse momento meu coração deu pulos, de euforia, porque ele também estava fazendo questão de falar comigo, e de medo, por achar que aquela insistência em conversar era algo ruim.
Resolvi descer e encontrar ele lá na rua...
Quando abri a porta do prédio, ele já estava ao lado, como se soubesse que eu estava descendo, perguntou se podíamos conversar.
Como eu desci num impulso, não estava com roupas apropriadas para andar na rua, convidei ele pra subir. Fomos pro meu quarto, já que as meninas estavam dormindo, não íamos fazer barulho.
Ele disse que enfim, tinha conseguido um momento para conversar sobre a festa, disse que se realmente tivesse me visto ficando com outro cara, teria sumido dali e nunca mais apareceria, e que por um momento ficou assustado com sua reação (já que não tínhamos nada além de amizade), que já sentia algo diferente comigo, mas não acreditava que fosse paixão, e que se eu concordasse, podíamos tentar algo juntos, devagar, para que ele se acostumasse com a idéia.
Ele disse isso tudo, sem deixar que eu falasse uma palavra, e mal respirava enquanto dizia. No final, levantou e saiu do meu quarto. Eu sai correndo atrás, não ia deixar ele fugir, mas ele estava na sala, olhando a rua. Eu parei atrás dele, perguntei se agora eu podia falar...
Ele me respondeu que preferia que não, pois não sabia o que eu iria falar e não saberia qual seria sua reação ao ouvir o que ele achava que aconteceria, mas que sabia que não ia adiantar, porque eu falaria do mesmo jeito.
Eu falei que também sentia algo estranho, não podendo ser classificado, pois nem eu mesma entendia, mas que era algo que poderia ser moldado de acordo com o que desejássemos. Ele pareceu espantado, mas eu continuei dizendo que aquele beijo tinha sido ótimo, que adoraria ter mais daqueles, e que se pudéssemos ir devagar, também seria melhor pra mim.
Antes mesmo de terminar a última palavra, já estávamos nos beijando novamente. Esta foi a primeira noite que ele dormiu no meu apartamento, ainda na sala, mas ficamos juntos até quase amanhecer, quando estávamos já com muito sono, eu fui para o meu quarto, e ele dormiu no sofá!
De manhã foi uma surpresa ver que ele ainda estava ali, e a Flávia e a Mari ainda mais surpresas ao nos ver juntos!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Pois é...
O amor, o desejo acabou chegando até mim...
Desde o dia do 'trote', eu e o Alexandre não desgrudamos mais. Fazíamos trabalhos, íamos nas festas, sempre juntos. Até então, nada havia acontecido, porque ele sempre falava que nenhuma menina o fez ficar apaixonado. E por isso não saia por aí simplesmente ficando com qualquer uma.
Até que um dia, numa festa que uma colega fez na casa dela, eu, a Flá, a Mari e o Ale, fomos juntos, mas chegando lá, tinha tanta gente que nos perdemos uns dos outros.
Eu, como não conhecia muita gente do campus, resolvi sentar na parte de fora da casa, onde tinha umas cadeiras. Fiquei ali um bom tempo, até que aparece o Alexandre, dizendo que se perdeu de todos e que ficou me procurando lá por dentro um bom tempo, quando achou que eu tinha ido embora, passou por um casal, que ele achou que fosse eu. Ele parecia bastante desconfortável em ver a suposta 'eu' com outro cara, e eu perguntei se isso incomodaria ele e o por que.
Ele não me respondeu, disse que eu deveria me internar por que estava louca. E saiu... Voltou para a festa! Eu não entendi, naquele momento, o porque de toda essa bagunça, sendo que não era eu com o outro cara.
Resolvi então ir ver o tal casal. Realmente, de costas, parecia comigo mesmo. Nem consegui ver o rosto da menina, porque eles não se desgrudaram nem um segundo.
Depois de um tempo dentro da festa. Encontrei com a Aline, contei o episódio lá da rua. Ela deu risada e disse que somente nós dois ainda não tínhamos admitido o que um sentia pelo outro. Eu não falei nada...
Fui pegar uma bebida, e quem estava lá, bem ao lado do bar? O Alexandre!!!!
Ele ficou me olhando o tempo todo, mal piscava, fiquei até sem jeito pelo olhar dele. Mas, em nome da nossa amizade, peguei minha bebida, olhei pra ele, dei a mão para ele, ele hesitou, mas me deu a mão. Eu caminhei puxando ele pra fora dali.
Retornamos a rua, no mesmo lugar que estávamos antes, me sentei e ele também. Eu pedi desculpas pela minha pergunta, e disse que não queria que nada de ruim acontecesse com a gente, pois gostava muito dele. Ele disse que, se dependesse dela, nada de ruim aconteceria, apenas coisas boas. E se aproximou mais de mim, ficamos quase que um palmo de distancia entre um rosto e outro.
Perguntei se eu poderia perguntar novamente o porque do incomodo que ele sentiu ao ver aquela menina com outro cara. Dessa vez ele respondeu...
Respondeu que não conseguiria ver essa cena, sem bater no cara, até mandá-lo para o hospital. Continuávamos tão perto, que podia sentir o cheiro da sua pele. Estávamos já encostando os narizes. Mas nenhum dos dois, dava um sinal de movimento mais a frente.
Ficamos em silencio um tempo, e então, alguém o chamou. Ele fechou os olhos, suspirou fundo e se afastou, mantendo o olhar em mim. Ele saiu dali, e foi ao encontro de quem estava o chamando.
E eu fiquei ali, me recompondo daquela onda de sentimentos que tomou conta daquele lugar.
Enquanto recuperava minhas forças para voltar à festa, ele surgiu novamente, vindo rápido em minha direção. Sem falar nada, nem mesmo uma palavra, olhou bem fundo nos meus olhos, passou a mão pela minha cintura, me puxando para bem perto dele, voltando aquele encostar de nariz, e me beijou!
Fui pro céu e voltei em questão de alguns segundos.
O beijo não durou muito tempo, mas foi intenso, tinha gosto de menta, uma delicia.
Depois do beijo, ele me soltou, fez um carinho em meu rosto, olhando nos meus olhos, disse que tinha que fazer isso antes de sair, sorriu, e saiu.
E eu...
Bom, eu fiquei lá, sem reação, sempre imaginei esse momento, mas me pegou totalmente desprevenida.
Ele foi embora da festa. E eu fiquei ali, abobada, sentada na rua, esperando pelas minhas amigas, para ir embora.
Só relembrando aquele momento mágico!!!!

Desculpe a quem acompanha o blog... Tive alguns problemas de saúde e não consegui atualizar.

domingo, 14 de março de 2010

Iniciando a vida na faculdade

No primeiro dia de aula, na faculdade, teve o trote da turma de biologia, que durava o dia todo. Os veteranos elaboravam várias atividades com os calouros, e era muito conhecido esses momentos.
O primeiro período era com o professor Robson, enquanto ele explicava a matéria dele (Morfologia e Genética), entrou vários alunos dos outros semestres na sala de aula, vestidos de branco e amarrados numa corda, como num trenzinho, mas com espaços entre eles. Logo em seguida, entraram os de vermelho, que nos organizaram em fila e foram amarrando um a um nos espaços vazios entre os brancos. Mais alguns alunos entraram de verde, e nos vendaram. Percebi que havia outras pessoas, mas já não enxergava mais, uma voz falou que estava iniciando o trote dos calouros de biologia 2008/1. Ensinaram uma música que tínhamos que cantar enquanto caminhávamos.
Eu estava preocupada, porque ainda não havia decidido sobre participar ou não do trote, porque sempre se ouvia falar de trotes violentos, e eu estava em duvida.
Quando paramos de caminhar, tiraram nossas vendas e nos soltaram da corda. Estávamos num outro prédio, e havia diversos alunos de medicina ali. O objetivo dessa etapa era doação de sangue, e cada um ganhava uma ampola com o seu sangue que tínhamos que guardar até o final do trote.
Depois da doação, voltamos para a corda, dessa vez sem vendas, e fomos até o prédio da veterinária, onde tínhamos que adotar um animalzinho de estimação por pelo menos uma semana. Ir lá e dar carinho e atenção e tentar achar um dono para ele. Lá ganhamos uma coleira, com o nr do nosso bichinho. Também tínhamos que guardar até o fim.
Voltamos para o trenzinho, e andamos até o refeitório, ali tinha um almoço feito pelos próprios colegas, para uma confraternização. Ali também foi nos explicado o que seria feito durante a tarde. Teríamos que arrecadar dinheiro para a festa da noite teria um passeio pelo Campus todo, para que ninguém se perdesse e no final a festa!
Na festa foi divulgado o que teríamos que fazer com o nosso sangue, iríamos fazer a entregar a ampola e em troca recebemos um cartão com um símbolo. Num determinado momento, iríamos encontrar outros três participantes da festa com o mesmo símbolo e juntos tentar encontrar o nosso sangue. No meu grupo estavam duas veteranas que não lembro os nomes e o Alexandre. Ao encontrar o sangue, tinha uma cesta com um kit de boas vindas com camiseta do curso, um mapa do Campus, uma lista com os lugares legais para ir próximo ao Campus, telefones de todos os colegas (veteranos e calouros) e algumas balas e pirulitos.
Foi muito divertido. Depois de encontrar o sangue e o kit, eu e o Alexandre ficamos conversando o resto da festa, as duas veteranas saíram, e a Flávia me encontrou logo depois.
Nesse dia que conheci e me encantei com o Alexandre! Voltei pra casa pensando nele, e a noite, sonhei muito com ele!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mais duas personagens importantes...

Sim, há mais duas personagens importantes, e daí partiremos para a história!

Vamos lá...

A primeira a ser descrita é a Flávia, ela foi minha colega, desde não sei quando, e nunca nos separamos. Ela passou no vestibular no mesmo ano, mesma universidade, e mesmo curso que eu (BIOLOGIA). E juntas, fomos em busca de um apartamento próximo a faculdade, e que nos desse certa liberdade, que morando com os nossos pais não teríamos.
Tudo bem que a Flávia já não morava mais com os pais, ela teve uma briga feia sobre a faculdade, e resolveu sair de casa. Foi morar comigo durante um tempo, depois foi pra casa de uma prima.



E também, quero apresentar-lhes...
A Mariana, ou Mari para os mais íntimos...
Ela é do interior do Estado, e passou entre os dez primeiros no curso de Odontologia. Por isso, ganhou dos pais um apartamento quase que na frente do campus.
Como o ap é grande, decide procurar colegas de quarto. E nessa procura encontra comigo e com a Flávia. Então, dividimos as despesas de comida, água e luz, porque aluguel não é necessário.
Ela gosta muito de rock e se dá muito bem com seu colega, Yago (conhecerão ele mais pra frente), tão bem que de vez em quando eles namoram, não por muito tempo, mas namoram.


Agora que vocês conhecem os principais da turma, podemos começar nossas historias.
À medida que for aparecendo os outros personagens, eu vou os apresentando devidamente!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Alexandre



Minha história com o Ale é recente, mas intensa.
Depois de me formar no colégio, entrei para a faculdade de Biologia. E no primeiro dia de aula, me encantei com esses lindos olhos pretos. Ele tinha um estilo todo dele, não se importava com o que vestia, ou o que os outros iriam falar, se preocupava em se sentir bem. Falava o que queria sem medo, não queria impressionar ninguém. Era quieto e na dele.
A gente começou a se envolver, mas ele não queria namorar, só curtição, quando ambos queriam, a gente ficava, não precisava de palavras para entendermos, somente no olhar decifrávamos os desejos do outro.
Ele gostava de falar que nunca tinha namorado ninguém, e que até então não tinha surgido alguém que despertasse essa curiosidade. Mas a nossa curtição chegou ao ponto onde ele ficava mais comigo e no meu apartamento, do que na dele.
Quando percebemos que estávamos levando uma vida quase que de casados, demos muitas risadas e aos poucos fomos retornando as nossas atividades separados.
Mesmo admitindo abertamente que não queria namoro, várias colegas davam em cima dele, se atiravam pra ser mais exata, só faltavam colocar um luminoso na testa pra ele entender. E ele entendia, mas não ficava com mais ninguém. Os poucos amigos que sabiam da nossa relação, brincavam que iríamos casar, sem que ninguém soubesse.

Mas como não éramos namorados, não tínhamos cobranças, questionamentos, dúvidas, nem nada... Éramos amigos, companheiros, colegas, amantes, e nos divertíamos sempre.

Como disse nos posts anteriores, o destino tinha algo contra mim, só pode!!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Davi



Com o Davi a coisa é mais devagar.
Nos conhecemos na escola, desde a 6ª série fomos colegas e nos dávamos super bem. Ele que dava as idéias de passeios, festas e brincadeiras para a turma.
No verão, sempre sumia, e quando voltava tinha ido a algum lugar diferente. Era uma pessoa culta e viajada, sabia falar inglês e estava aprendendo italiano.

Quanto a nossa história, bom essa demorou...
Na 6ª série, eu e o Pedro éramos grudados, e o Davi queria minha atenção, mas ele só ficava cercando, nunca tomava a iniciativa, parecia um urubu.
No meu primeiro ano de namoro com o Pedro, o Davi ficou sem falar comigo. Nem me olhava, nem conversava, nem bom dia, nada. Mas não era só comigo. Ele parou de organizar as festas, nem inventava mais passeios exóticos. Ele se apagou e vivia sozinho.
No ano seguinte, logo quando começaram as aulas, ele já marcou um acampamento para o final de semana, e já bolava os preparativos para a festa de inicio das aulas. Mas ainda não falava comigo direito, somente o necessário, mas estava sempre próximo, e geralmente quando eu olhava pra ele, ele desviava.
Geralmente, nesses acampamentos, ele voltava a ser como era antes, e conversava muito comigo. Até jogava futebol com o Pedro.
Minha amiga Flavia que me falou sobre o que estava acontecendo (as mães dela e do Davi são primas), o Davi estava apaixonado por uma guria comprometida.
Quando ele percebeu que o Pedro tinha ciúmes dele, nossa... Grudou em mim. E os meus colegas eram amigos do Pedro, corriam para contar tudo pra ele.
Num acampamento, o Pedro não pode ir junto, e o Davi ficou eufórico e não saía do meu lado. Quando voltamos para casa, Pedro estava já sabendo, e queria conversar.
A conversa, como vocês devem saber (se leram o post anterior ⊙﹏⊙) resultou no termino do namoro. E isso fez com que o Davi soltasse foguetes. Mas quando viu que eu não estava feliz com o fim, ele sossegou e ficou ao meu lado me apoiando.
Nos só fomos ficar juntos, na festa de formatura do último ano no colégio, e depois, pensava eu, que não iria voltar a vê-lo...

... Mas o destino prega cada peça na gente, que nem ele deve acreditar!!!

Pedro


A minha história com o Pedro sempre foi complicada, cheia de idas e vindas e de longos anos.

Morávamos no mesmo prédio, brincávamos e éramos inseparáveis, passamos da infância para a adolescência juntos, e assim, começaram os assuntos mais sérios, afinal os sentimentos também cresceram, e os interesses mudaram.
Nessa época, os pais deles estavam se separando e ele foi embora com a família. Nos falávamos durante um bom tempo, mas não nos víamos mais, ele saiu até da escola que freqüentávamos.

Quando estávamos na 8ª série, ele apareceu com os colegas dele, para um jogo de futebol contra os meus colegas.
Nesse dia, iniciamos nosso namoro.

Namoramos durante dois anos inteiros, sem interrupções, nos víamos todos os dias, ele voltou a morar no mesmo prédio, convivíamos como antes, como se ele nunca tivesse saído dali. Só não voltou para a mesma escola, porque segundo ele: "lá é mais divertido!”

Como nossas escolas eram diferentes, andávamos com turmas diferentes. Ele começou a deixar o cabelo crescer (como vocês vêem nas 'fotos'), andava sempre com camiseta de bandas e estava aprendendo a tocar violão. E eu andava com uma turma que gostava de praia, inventávamos acampamentos, luais, e ele não curtia muito, mas me acompanhava.
Num desses acampamentos, Pedro não pode ir junto, e morreu de ciúmes quando soube que o Davi iria (afinal ele era meu colega).

Pronto, foi o motivo da briga final. Eu não tinha nada com meus colegas, e meu sentimento pelo Pedro era forte demais, mas terminamos o namoro e seguimos com a amizade.

Mas logo, nossos caminhos se cruzariam e iniciaria meu complicado caso amoroso com três namorados!

terça-feira, 9 de março de 2010

Vamos iniciar então essa incrivel história da minha vida, com três namorados... Isso mesmo, são três, não leu errado... Um... Dois... Três...
Cada um com suas peculiaridades, e cada um com seu jeito meigo vai conquista-los também.

Ainda mais com essas histórias que tenho para contar...



Divirtam-se!

E bem vindos ao meu blog