quarta-feira, 21 de abril de 2010

Primeira vez...

Depois de um mês juntos, eu e o Ale, resolvemos aprofundar mais o nosso relacionamento, já que nos encontrávamos diariamente.
Eu, toda romântica, resolvi decorar meu quarto. Enchi o quarto com velas vermelhas, comprei um saco de corações em papel vermelho e espalhei pelo chão, parecia um quarto desses que aparece nas novelas, estava lindo.
A Flá e a Mari iam para uma festa, e não tinha previsão de retorno. Simplesmente perfeito!
Liguei para o Ale cedo, avisei que queria vê-lo antes a festa, para ele passar lá em casa. Ele concordou, e marcamos para as 20h.
E a expectativa aumentando cada vez que o ponteiro se mexia.

19h55min... Tudo pronto, velas acessas...

20h00min... Já estava na janela...

20h10min... E nada dele chegar...

20h20min... Liguei no celular dele, mas ele não atendeu...

20h30min... Já estava desistindo, quando tocou o meu telefone, e era a Flávia dizendo que o Ale tinha chegado à festa naquele exato momento.

MEU MUNDO CAIU... Poxa, tinha combinado e ele não apareceu. Podia ao menos ter ligado.
Decidi então não ir à festa, apaguei as velas, limpei meu quarto, joguei tudo fora, lógico, e fui dormir.

No sábado pela manhã, meu telefone tinha umas 50 chamadas dele, eu não retornei nenhuma. E logo ele apareceu no meu prédio, pedi para as meninas mentirem dizendo que fui ver meus pais e que só retornaria na segunda-feira para as aulas.
Ele continuou ligando. No domingo já tinha mais de 230 ligações e mensagens dele.
Acho que ele começou a se dar conta do que estava acontecendo.
Eu fiquei muito chateada com ele, mas como não namorávamos, não podia cobrar nada dele, logo, o mesmo acontecia com ele.
Na segunda-feira, entrei na sala conversando com a Flávia bem animada e nem olhei pro lado, ele estava vindo em minha direção quando o sinal tocou e a aula começou. Eu pedi para o professor para sair da sala mais cedo, inventei a desculpa de que tinha que ir à biblioteca me encontrar com o Prof. Robson que ia me ajudar numas duvidas, e fui pra casa.
A Flávia quando chegou, disse que ele ficou sem ação nenhuma a me ver saindo.
Nessa noite, ele apareceu novamente, e ficou na porta do apartamento, quando cheguei pra espiar, ele disse que só sairia dali quando eu conversasse com ele.
Resolvi deixá-lo entrar... E começamos a conversar...

domingo, 4 de abril de 2010

Juntos!

No primeiro dia que o Alexandre dormiu aqui, ficamos juntos conversando, abraçados, nos beijando. Da minha casa, fomos para a faculdade.
Na sala de aula, sentamos nos mesmos lugares de antes, ele com o Natan e sua turma, e eu com as minhas amigas, inclusive com a Flávia, mas já tinha combinado de não ter comentários sobre o que aconteceu em casa. Mas eu e ele, passamos as aulas inteiras trocando olhares.
Na saída, ele disse que tinha um compromisso com os amigos, e ia passar na republica onde morava e depois ia pra minha casa me ver, ele até me convidou para ir junto, mas se estávamos tentando não dar a entender que estávamos juntos, o melhor era manter certa distancia.
Eu fui pra casa sozinha, pois a Flávia resolveu ir para a biblioteca, quando eu passei pelo portão B do campus, ele estava lá, me puxou como tinha feito na festa, me deu um beijo, aquele beijo escondido, com gosto de quero mais, que faz a adrenalina correr por todas as veias do corpo. E eu achando que a conversa na saída do prédio era a despedida... Que ingenuidade a minha! Depois do beijo, ele sorriu, disse que eu ficava com um rosto mais lindo ainda depois do beijo, eu ri também. Ele saiu, já devia estar atrasado, e foi para o compromisso dele.
Eu fui pra casa andando nas nuvens, e logo que a Flávia chegou, contei tudo a ela, e ela ficava repetindo que isso ainda daria em casamento, mas eu não respondia.
Sempre sonhava, desde criança, que me casaria com o Pedro, sei que era um sonho infantil, mas eu, de vez em quando, me pegava pensando nele ou relembrando os momentos juntos, mas desde quando terminamos o namoro, eu não tive mais noticias dele, não sabia se tinha entrado na faculdade como eram os nossos planos, se estava casado, solteiro, feliz. Mal sabia eu que ele estava mais perto do que eu podia imaginar. Mas isso é outro assunto...
Voltando ao Alexandre...
Cheguei em casa, fiquei um pouco com as meninas, tomei um banho bem demorado e fui para o meu quarto. Tinha um trabalho para terminar e já estava com ele atrasado. Depois de terminá-lo, parei para ler e tentar corrigir o que tinha de errado, mas peguei no sono em cima de tudo.
Quando acordei, o Alexandre estava no meu quarto, sentado no chão, fazendo carinho em mim. Perguntei quanto tempo ele estava ali, ele me respondeu que há bastante tempo.
Me joguei em cima dele, enchendo ele de beijos, rimos muito e nos olhamos muito, eu estava em cima dele quando me pediu para sair de cima, rindo, eu perguntei o porquê deveria sair, e a resposta veio bem rápida, porque se continuássemos assim, ele não responderia pelos atos, afinal eu estava vestida com uma camisola.
Resolvemos assistir um filme e ele me ajudou com a revisão do trabalho, quando já estava bem tarde, ele disse que tinha que ir embora, mas eu não deixei, disse para ele ficar e dormir aqui.
Dessa vez, ele dormiu no meu quarto.