domingo, 17 de abril de 2011

Reencontrando o Davi



No exato momento que o Davi me abraçou, o Ale, soltou a minha mão. Eu fiquei numa mistura de alegria e de desconforto. O abraço do Davi foi tão estranho que eu nem sequer o abracei. E esse abraço durou... durou... durou... e nada dele me soltar. A Flávia que falou pra ele que tinha outras pessoas na festa também.
Assim que ele me largou, apresentei o Ale, e dei ênfase ao ‘meu namorado’, mas o Davi nem deu atenção. Passou o braço por cima de mim e saiu me arrastando para dentro da festa, me apresentando para todos que passavam. Eu não vi o Ale mais.
Depois de um longo tempo, eu disse que precisava ir no banheiro, e ai ele me largou, fui em busca do Ale e de todo o pessoal que veio comigo. Demorei bastante pra encontrar alguém, e a primeira pessoa que eu encontrei foi a Flávia, perguntei se ela tinha visto o Ale, e ela disse que se perdeu de todos no meio da multidão. Ficamos juntas a procura do restante do pessoal. Enquanto procurávamos, ela me contou que não tinha mais contato com a família desde o dia que passou no vestibular, e que encontrou o primo hoje, nem sabia que ele também estava na mesma universidade que a gente, e que deveria freqüentar o mesmo campus que a gente. Nesse momento, encontramos a Mari e o Yago, perguntei se tinham visto o Ale, e ambos disseram a mesma coisa que a Flávia, e a Mari pediu pra ir embora, pois estava ficando com dor de cabeça. Eu disse que também queria ir, mas antes tínhamos que achar todos, inclusive o Ale.
Durante quase uma hora, procuramos o restante do pessoal, e fugindo do Davi, mas não encontramos nenhum dos três. Eu ligava pro celular do Ale, mas imaginava que, com a altura da música, ele nem escutaria tocar.
Estávamos desistindo e nos dirigindo a saída da casa, quando começaram a cantar parabéns, e ao lado do palco estavam os três sumidos. Para evitar ser ‘sequestrada’ pelo Davi novamente, quem foi buscar o pessoal foi o Yago. Todos juntos novamente, fomos embora. O Ale ficou calado o tempo todo, nem respondia as perguntas do pessoal direito, me deu a mão, mas parecia tão distante.
Chegamos em casa, cada um pro seu quarto, e o Ale disse que ia dormir na república. Eu não deixei, perguntei o que ele tinha, o que tinha acontecido, pra ele falar comigo, mas ele disse que não era nada, que ele não sabia o nome do que tava sentindo e que queria ficar sozinho. Eu sai do quarto, fui pra a cozinha, tomar água, e ele veio atrás, me deu um beijo e me chamou para dormir.

1 comentários:

Fernanda disse...

Oii
estou te seguindo segue o meu?
http://pinkglamblog.blogspot.com/

bjo

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