domingo, 23 de maio de 2010

Dessa vez, a primeira vez...

Tudo ia bem, tudo ia tranquilo, tudo estava ótimo...
Resolvemos aprofundar mais o relacionamento, e aproveitamos uma noite que a Mari e a Flá iam para uma festa para ficarmos juntos.
O Ale já estava dormindo junto comigo, no meu quarto, na mesma cama, quase a semana toda. De vez em quando ele ia pra república, mas voltava pra cá.
Aproveitamos então esta noite em especifico. Ele me expulsou do meu quarto demanhã, e ele só saiu de lá para almoçar. Já tava ficando de saco cheio de esperar, e curiosa também
Almoçamos, e ficamos na sala, assistindo filme. Depois ele me levou para o meu quarto. Ele tinha decorado tudo, eu nem acreditei que era o meu quarto ainda. Tinha velas por todos os cantos, um cheiro de rosas bem suave, uma música gostosa no fundo... Enfim estava perfeito para uma primeira vez de uma garota.
Ainda acho que ele realmente acreditava que eu nunca tinha transado com ninguém. Minha primeira vez foi com o Pedro, enquanto namoramos. E foi tão perfeita quanto essa.
Enfim, passamos a noite juntos, foi ótimo, ele foi carinhoso, calmo, um perfeito cavalheiro. Dormimos juntos, exaustos, mas felizes.
Agora realmente estavamos namorando e num nivel de bastante intimidade.

domingo, 16 de maio de 2010

Voltando...

Ele voltou, como se nada tivesse acontecido, retornou as aulas, falava comigo normalmente, mas algo estava diferente.
Resolvi conversar com ele, afinal sempre nos demos bem e ainda por cima éramos amigos!
Ficamos pelo campus mesmo, eu disse que iria acompanhá-lo até a república, e aproveitava o caminho para conversarmos.
Perguntei como ele estava, mas ele não respondeu, disse que tinha passado um tempo pensando e que foi até a casa de um amigo. Eu perguntei se ainda éramos amigos, ele respondeu imediatamente que sim, que nada no mundo ia mudar essa amizade, e pegou na minha mão.
Chegamos à frente da república, conversamos mais um pouco sobre banalidades e já estava ficando tarde. Eu tinha que ir embora.
Quando fui me despedir, algo forte tomou conta de mim, e ao invés de dar um abraço, eu o beijei! \o/ E o melhor de tudo, ele retribuiu.
Foi um beijo longo, cheio de suspiros, carinhos, desejos. Quando nos afastamos, dava para ver em seus olhos a culpa que ele ainda sentia. Nos afastamos mais um pouco e ele me fez carinho, me pediu desculpas pelo que tinha acontecido no outro final de semana e que não poder explicar foi a pior sensação, já que ele sabia que tinha me machucado, e que naquele momento tudo que ele queria era me proteger e impedir que qualquer coisa de ruim acontecesse.
Eu disse que não tinha que se preocupar, que para a primeira vez como NAMORADO, ele estava indo muito bem.
Ele não esboçou nenhuma reação com a brincadeira de NAMORADO e continuou a conversa brincando também, já que como primeira vez namorando ele estava se saindo bem, então era sinal que não tinha encerrado. Eu brinquei dizendo que ainda tinha que pensar sobre isso. Demos risadas juntos e ficamos ali, na frente da república, conversando, rindo, juntos, de mãos dadas, sem se importar com as pessoas que passavam e nos viam.
No outro dia, antes mesmo de entrar na sala, várias pessoas vinham me perguntar se estávamos namorando, porque nos viram juntos. O mesmo aconteceu com ele.
Quando ele entrou na sala de aula, o professor ainda não tinha chegado, ele veio na minha direção, me deu um beijo na boca, que quase me fez cair da cadeira, e disse pra todos, que estávamos namorando sim, e que agora não tinham mais que vir perguntar, pois todos estavam sabendo, e sentou ao meu lado durante toda a manhã de aula.
Agora podíamos andar por qualquer lugar, juntos, nos beijando em qualquer lugar, sem se preocupar com quem fosse ver, ou o que fossem comentar.

domingo, 9 de maio de 2010

Conversa!


Deixei o Ale entrar, ele sentou no sofá da sala e ficou aguardando que eu fizesse o mesmo. Eu sentei na cadeira da frente.
Ele perguntou o que estava acontecendo, porque eu tinha mudado tanto com ele.
Eu respondi que era assim o nosso relacionamento, não tínhamos que cobrar nada um do outro, que depois que ele simplesmente ignorou meu convite para passar a noite comigo, sendo que já tinha aceitado, eu tinha decidido parar de criar expectativas em relação ao que tínhamos, e que eu tinha que me preocupar mais com meus estudos.
Ele pediu pra se explicar...
Eu preferi não saber o motivo...
Ele perguntou se ainda estávamos juntos...
Eu disse que nunca estivemos!
Ele abaixou a cabeça e saiu. Foi embora do meu apartamento. Cheguei até a ficar com pena da carinha que ele estava quando saiu.
No outro dia, ele não apareceu na aula, eu não quis perguntar nada para o pessoal que fica com ele nas aulas, mas a Flá perguntou por mim. Ninguém soube responder. Fiquei bem preocupada com esse sumiço, mas fui pra casa.
Depois de quatro dias é que fui ter noticias dele, eu já estava querendo chamar a policia, o exercito, as forças armadas, mas o Natan, que mora com ele na república, disse que ele tinha ligado avisando que retornava na segunda-feira.
Fiquei mais tranqüila com essa informação, mas acho que só ficaria 100% calma, quando pudesse olhar para ele.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Primeira vez...

Depois de um mês juntos, eu e o Ale, resolvemos aprofundar mais o nosso relacionamento, já que nos encontrávamos diariamente.
Eu, toda romântica, resolvi decorar meu quarto. Enchi o quarto com velas vermelhas, comprei um saco de corações em papel vermelho e espalhei pelo chão, parecia um quarto desses que aparece nas novelas, estava lindo.
A Flá e a Mari iam para uma festa, e não tinha previsão de retorno. Simplesmente perfeito!
Liguei para o Ale cedo, avisei que queria vê-lo antes a festa, para ele passar lá em casa. Ele concordou, e marcamos para as 20h.
E a expectativa aumentando cada vez que o ponteiro se mexia.

19h55min... Tudo pronto, velas acessas...

20h00min... Já estava na janela...

20h10min... E nada dele chegar...

20h20min... Liguei no celular dele, mas ele não atendeu...

20h30min... Já estava desistindo, quando tocou o meu telefone, e era a Flávia dizendo que o Ale tinha chegado à festa naquele exato momento.

MEU MUNDO CAIU... Poxa, tinha combinado e ele não apareceu. Podia ao menos ter ligado.
Decidi então não ir à festa, apaguei as velas, limpei meu quarto, joguei tudo fora, lógico, e fui dormir.

No sábado pela manhã, meu telefone tinha umas 50 chamadas dele, eu não retornei nenhuma. E logo ele apareceu no meu prédio, pedi para as meninas mentirem dizendo que fui ver meus pais e que só retornaria na segunda-feira para as aulas.
Ele continuou ligando. No domingo já tinha mais de 230 ligações e mensagens dele.
Acho que ele começou a se dar conta do que estava acontecendo.
Eu fiquei muito chateada com ele, mas como não namorávamos, não podia cobrar nada dele, logo, o mesmo acontecia com ele.
Na segunda-feira, entrei na sala conversando com a Flávia bem animada e nem olhei pro lado, ele estava vindo em minha direção quando o sinal tocou e a aula começou. Eu pedi para o professor para sair da sala mais cedo, inventei a desculpa de que tinha que ir à biblioteca me encontrar com o Prof. Robson que ia me ajudar numas duvidas, e fui pra casa.
A Flávia quando chegou, disse que ele ficou sem ação nenhuma a me ver saindo.
Nessa noite, ele apareceu novamente, e ficou na porta do apartamento, quando cheguei pra espiar, ele disse que só sairia dali quando eu conversasse com ele.
Resolvi deixá-lo entrar... E começamos a conversar...

domingo, 4 de abril de 2010

Juntos!

No primeiro dia que o Alexandre dormiu aqui, ficamos juntos conversando, abraçados, nos beijando. Da minha casa, fomos para a faculdade.
Na sala de aula, sentamos nos mesmos lugares de antes, ele com o Natan e sua turma, e eu com as minhas amigas, inclusive com a Flávia, mas já tinha combinado de não ter comentários sobre o que aconteceu em casa. Mas eu e ele, passamos as aulas inteiras trocando olhares.
Na saída, ele disse que tinha um compromisso com os amigos, e ia passar na republica onde morava e depois ia pra minha casa me ver, ele até me convidou para ir junto, mas se estávamos tentando não dar a entender que estávamos juntos, o melhor era manter certa distancia.
Eu fui pra casa sozinha, pois a Flávia resolveu ir para a biblioteca, quando eu passei pelo portão B do campus, ele estava lá, me puxou como tinha feito na festa, me deu um beijo, aquele beijo escondido, com gosto de quero mais, que faz a adrenalina correr por todas as veias do corpo. E eu achando que a conversa na saída do prédio era a despedida... Que ingenuidade a minha! Depois do beijo, ele sorriu, disse que eu ficava com um rosto mais lindo ainda depois do beijo, eu ri também. Ele saiu, já devia estar atrasado, e foi para o compromisso dele.
Eu fui pra casa andando nas nuvens, e logo que a Flávia chegou, contei tudo a ela, e ela ficava repetindo que isso ainda daria em casamento, mas eu não respondia.
Sempre sonhava, desde criança, que me casaria com o Pedro, sei que era um sonho infantil, mas eu, de vez em quando, me pegava pensando nele ou relembrando os momentos juntos, mas desde quando terminamos o namoro, eu não tive mais noticias dele, não sabia se tinha entrado na faculdade como eram os nossos planos, se estava casado, solteiro, feliz. Mal sabia eu que ele estava mais perto do que eu podia imaginar. Mas isso é outro assunto...
Voltando ao Alexandre...
Cheguei em casa, fiquei um pouco com as meninas, tomei um banho bem demorado e fui para o meu quarto. Tinha um trabalho para terminar e já estava com ele atrasado. Depois de terminá-lo, parei para ler e tentar corrigir o que tinha de errado, mas peguei no sono em cima de tudo.
Quando acordei, o Alexandre estava no meu quarto, sentado no chão, fazendo carinho em mim. Perguntei quanto tempo ele estava ali, ele me respondeu que há bastante tempo.
Me joguei em cima dele, enchendo ele de beijos, rimos muito e nos olhamos muito, eu estava em cima dele quando me pediu para sair de cima, rindo, eu perguntei o porquê deveria sair, e a resposta veio bem rápida, porque se continuássemos assim, ele não responderia pelos atos, afinal eu estava vestida com uma camisola.
Resolvemos assistir um filme e ele me ajudou com a revisão do trabalho, quando já estava bem tarde, ele disse que tinha que ir embora, mas eu não deixei, disse para ele ficar e dormir aqui.
Dessa vez, ele dormiu no meu quarto.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Depois da festa, e agora?

Depois da festa...
Bom, depois da festa foi bem complicado falar com o Ale... Sempre que tínhamos uma oportunidade, alguém atrapalhava. Eu sentia que ele queria falar comigo, mas estava impossível conseguirmos um momento nosso.
Depois de uma semana nesse sofrimento, eu já achando que tudo tinha ido pros ares, desisti de tentar encontrá-lo num momento onde pudéssemos conversar em paz.
Estava em casa, estudando para uma prova com a Flávia, quando ela resolveu ir dormir. Eu fiquei ainda mais um tempo ali na sala. Resolvi olhar pra rua, ver a movimentação noturna no campus.
Assim que cheguei à janela, reconheci ele parado na entrada do meu prédio. Nesse momento meu coração deu pulos, de euforia, porque ele também estava fazendo questão de falar comigo, e de medo, por achar que aquela insistência em conversar era algo ruim.
Resolvi descer e encontrar ele lá na rua...
Quando abri a porta do prédio, ele já estava ao lado, como se soubesse que eu estava descendo, perguntou se podíamos conversar.
Como eu desci num impulso, não estava com roupas apropriadas para andar na rua, convidei ele pra subir. Fomos pro meu quarto, já que as meninas estavam dormindo, não íamos fazer barulho.
Ele disse que enfim, tinha conseguido um momento para conversar sobre a festa, disse que se realmente tivesse me visto ficando com outro cara, teria sumido dali e nunca mais apareceria, e que por um momento ficou assustado com sua reação (já que não tínhamos nada além de amizade), que já sentia algo diferente comigo, mas não acreditava que fosse paixão, e que se eu concordasse, podíamos tentar algo juntos, devagar, para que ele se acostumasse com a idéia.
Ele disse isso tudo, sem deixar que eu falasse uma palavra, e mal respirava enquanto dizia. No final, levantou e saiu do meu quarto. Eu sai correndo atrás, não ia deixar ele fugir, mas ele estava na sala, olhando a rua. Eu parei atrás dele, perguntei se agora eu podia falar...
Ele me respondeu que preferia que não, pois não sabia o que eu iria falar e não saberia qual seria sua reação ao ouvir o que ele achava que aconteceria, mas que sabia que não ia adiantar, porque eu falaria do mesmo jeito.
Eu falei que também sentia algo estranho, não podendo ser classificado, pois nem eu mesma entendia, mas que era algo que poderia ser moldado de acordo com o que desejássemos. Ele pareceu espantado, mas eu continuei dizendo que aquele beijo tinha sido ótimo, que adoraria ter mais daqueles, e que se pudéssemos ir devagar, também seria melhor pra mim.
Antes mesmo de terminar a última palavra, já estávamos nos beijando novamente. Esta foi a primeira noite que ele dormiu no meu apartamento, ainda na sala, mas ficamos juntos até quase amanhecer, quando estávamos já com muito sono, eu fui para o meu quarto, e ele dormiu no sofá!
De manhã foi uma surpresa ver que ele ainda estava ali, e a Flávia e a Mari ainda mais surpresas ao nos ver juntos!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Pois é...
O amor, o desejo acabou chegando até mim...
Desde o dia do 'trote', eu e o Alexandre não desgrudamos mais. Fazíamos trabalhos, íamos nas festas, sempre juntos. Até então, nada havia acontecido, porque ele sempre falava que nenhuma menina o fez ficar apaixonado. E por isso não saia por aí simplesmente ficando com qualquer uma.
Até que um dia, numa festa que uma colega fez na casa dela, eu, a Flá, a Mari e o Ale, fomos juntos, mas chegando lá, tinha tanta gente que nos perdemos uns dos outros.
Eu, como não conhecia muita gente do campus, resolvi sentar na parte de fora da casa, onde tinha umas cadeiras. Fiquei ali um bom tempo, até que aparece o Alexandre, dizendo que se perdeu de todos e que ficou me procurando lá por dentro um bom tempo, quando achou que eu tinha ido embora, passou por um casal, que ele achou que fosse eu. Ele parecia bastante desconfortável em ver a suposta 'eu' com outro cara, e eu perguntei se isso incomodaria ele e o por que.
Ele não me respondeu, disse que eu deveria me internar por que estava louca. E saiu... Voltou para a festa! Eu não entendi, naquele momento, o porque de toda essa bagunça, sendo que não era eu com o outro cara.
Resolvi então ir ver o tal casal. Realmente, de costas, parecia comigo mesmo. Nem consegui ver o rosto da menina, porque eles não se desgrudaram nem um segundo.
Depois de um tempo dentro da festa. Encontrei com a Aline, contei o episódio lá da rua. Ela deu risada e disse que somente nós dois ainda não tínhamos admitido o que um sentia pelo outro. Eu não falei nada...
Fui pegar uma bebida, e quem estava lá, bem ao lado do bar? O Alexandre!!!!
Ele ficou me olhando o tempo todo, mal piscava, fiquei até sem jeito pelo olhar dele. Mas, em nome da nossa amizade, peguei minha bebida, olhei pra ele, dei a mão para ele, ele hesitou, mas me deu a mão. Eu caminhei puxando ele pra fora dali.
Retornamos a rua, no mesmo lugar que estávamos antes, me sentei e ele também. Eu pedi desculpas pela minha pergunta, e disse que não queria que nada de ruim acontecesse com a gente, pois gostava muito dele. Ele disse que, se dependesse dela, nada de ruim aconteceria, apenas coisas boas. E se aproximou mais de mim, ficamos quase que um palmo de distancia entre um rosto e outro.
Perguntei se eu poderia perguntar novamente o porque do incomodo que ele sentiu ao ver aquela menina com outro cara. Dessa vez ele respondeu...
Respondeu que não conseguiria ver essa cena, sem bater no cara, até mandá-lo para o hospital. Continuávamos tão perto, que podia sentir o cheiro da sua pele. Estávamos já encostando os narizes. Mas nenhum dos dois, dava um sinal de movimento mais a frente.
Ficamos em silencio um tempo, e então, alguém o chamou. Ele fechou os olhos, suspirou fundo e se afastou, mantendo o olhar em mim. Ele saiu dali, e foi ao encontro de quem estava o chamando.
E eu fiquei ali, me recompondo daquela onda de sentimentos que tomou conta daquele lugar.
Enquanto recuperava minhas forças para voltar à festa, ele surgiu novamente, vindo rápido em minha direção. Sem falar nada, nem mesmo uma palavra, olhou bem fundo nos meus olhos, passou a mão pela minha cintura, me puxando para bem perto dele, voltando aquele encostar de nariz, e me beijou!
Fui pro céu e voltei em questão de alguns segundos.
O beijo não durou muito tempo, mas foi intenso, tinha gosto de menta, uma delicia.
Depois do beijo, ele me soltou, fez um carinho em meu rosto, olhando nos meus olhos, disse que tinha que fazer isso antes de sair, sorriu, e saiu.
E eu...
Bom, eu fiquei lá, sem reação, sempre imaginei esse momento, mas me pegou totalmente desprevenida.
Ele foi embora da festa. E eu fiquei ali, abobada, sentada na rua, esperando pelas minhas amigas, para ir embora.
Só relembrando aquele momento mágico!!!!

Desculpe a quem acompanha o blog... Tive alguns problemas de saúde e não consegui atualizar.

domingo, 14 de março de 2010

Iniciando a vida na faculdade

No primeiro dia de aula, na faculdade, teve o trote da turma de biologia, que durava o dia todo. Os veteranos elaboravam várias atividades com os calouros, e era muito conhecido esses momentos.
O primeiro período era com o professor Robson, enquanto ele explicava a matéria dele (Morfologia e Genética), entrou vários alunos dos outros semestres na sala de aula, vestidos de branco e amarrados numa corda, como num trenzinho, mas com espaços entre eles. Logo em seguida, entraram os de vermelho, que nos organizaram em fila e foram amarrando um a um nos espaços vazios entre os brancos. Mais alguns alunos entraram de verde, e nos vendaram. Percebi que havia outras pessoas, mas já não enxergava mais, uma voz falou que estava iniciando o trote dos calouros de biologia 2008/1. Ensinaram uma música que tínhamos que cantar enquanto caminhávamos.
Eu estava preocupada, porque ainda não havia decidido sobre participar ou não do trote, porque sempre se ouvia falar de trotes violentos, e eu estava em duvida.
Quando paramos de caminhar, tiraram nossas vendas e nos soltaram da corda. Estávamos num outro prédio, e havia diversos alunos de medicina ali. O objetivo dessa etapa era doação de sangue, e cada um ganhava uma ampola com o seu sangue que tínhamos que guardar até o final do trote.
Depois da doação, voltamos para a corda, dessa vez sem vendas, e fomos até o prédio da veterinária, onde tínhamos que adotar um animalzinho de estimação por pelo menos uma semana. Ir lá e dar carinho e atenção e tentar achar um dono para ele. Lá ganhamos uma coleira, com o nr do nosso bichinho. Também tínhamos que guardar até o fim.
Voltamos para o trenzinho, e andamos até o refeitório, ali tinha um almoço feito pelos próprios colegas, para uma confraternização. Ali também foi nos explicado o que seria feito durante a tarde. Teríamos que arrecadar dinheiro para a festa da noite teria um passeio pelo Campus todo, para que ninguém se perdesse e no final a festa!
Na festa foi divulgado o que teríamos que fazer com o nosso sangue, iríamos fazer a entregar a ampola e em troca recebemos um cartão com um símbolo. Num determinado momento, iríamos encontrar outros três participantes da festa com o mesmo símbolo e juntos tentar encontrar o nosso sangue. No meu grupo estavam duas veteranas que não lembro os nomes e o Alexandre. Ao encontrar o sangue, tinha uma cesta com um kit de boas vindas com camiseta do curso, um mapa do Campus, uma lista com os lugares legais para ir próximo ao Campus, telefones de todos os colegas (veteranos e calouros) e algumas balas e pirulitos.
Foi muito divertido. Depois de encontrar o sangue e o kit, eu e o Alexandre ficamos conversando o resto da festa, as duas veteranas saíram, e a Flávia me encontrou logo depois.
Nesse dia que conheci e me encantei com o Alexandre! Voltei pra casa pensando nele, e a noite, sonhei muito com ele!

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mais duas personagens importantes...

Sim, há mais duas personagens importantes, e daí partiremos para a história!

Vamos lá...

A primeira a ser descrita é a Flávia, ela foi minha colega, desde não sei quando, e nunca nos separamos. Ela passou no vestibular no mesmo ano, mesma universidade, e mesmo curso que eu (BIOLOGIA). E juntas, fomos em busca de um apartamento próximo a faculdade, e que nos desse certa liberdade, que morando com os nossos pais não teríamos.
Tudo bem que a Flávia já não morava mais com os pais, ela teve uma briga feia sobre a faculdade, e resolveu sair de casa. Foi morar comigo durante um tempo, depois foi pra casa de uma prima.



E também, quero apresentar-lhes...
A Mariana, ou Mari para os mais íntimos...
Ela é do interior do Estado, e passou entre os dez primeiros no curso de Odontologia. Por isso, ganhou dos pais um apartamento quase que na frente do campus.
Como o ap é grande, decide procurar colegas de quarto. E nessa procura encontra comigo e com a Flávia. Então, dividimos as despesas de comida, água e luz, porque aluguel não é necessário.
Ela gosta muito de rock e se dá muito bem com seu colega, Yago (conhecerão ele mais pra frente), tão bem que de vez em quando eles namoram, não por muito tempo, mas namoram.


Agora que vocês conhecem os principais da turma, podemos começar nossas historias.
À medida que for aparecendo os outros personagens, eu vou os apresentando devidamente!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

Alexandre



Minha história com o Ale é recente, mas intensa.
Depois de me formar no colégio, entrei para a faculdade de Biologia. E no primeiro dia de aula, me encantei com esses lindos olhos pretos. Ele tinha um estilo todo dele, não se importava com o que vestia, ou o que os outros iriam falar, se preocupava em se sentir bem. Falava o que queria sem medo, não queria impressionar ninguém. Era quieto e na dele.
A gente começou a se envolver, mas ele não queria namorar, só curtição, quando ambos queriam, a gente ficava, não precisava de palavras para entendermos, somente no olhar decifrávamos os desejos do outro.
Ele gostava de falar que nunca tinha namorado ninguém, e que até então não tinha surgido alguém que despertasse essa curiosidade. Mas a nossa curtição chegou ao ponto onde ele ficava mais comigo e no meu apartamento, do que na dele.
Quando percebemos que estávamos levando uma vida quase que de casados, demos muitas risadas e aos poucos fomos retornando as nossas atividades separados.
Mesmo admitindo abertamente que não queria namoro, várias colegas davam em cima dele, se atiravam pra ser mais exata, só faltavam colocar um luminoso na testa pra ele entender. E ele entendia, mas não ficava com mais ninguém. Os poucos amigos que sabiam da nossa relação, brincavam que iríamos casar, sem que ninguém soubesse.

Mas como não éramos namorados, não tínhamos cobranças, questionamentos, dúvidas, nem nada... Éramos amigos, companheiros, colegas, amantes, e nos divertíamos sempre.

Como disse nos posts anteriores, o destino tinha algo contra mim, só pode!!!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Davi



Com o Davi a coisa é mais devagar.
Nos conhecemos na escola, desde a 6ª série fomos colegas e nos dávamos super bem. Ele que dava as idéias de passeios, festas e brincadeiras para a turma.
No verão, sempre sumia, e quando voltava tinha ido a algum lugar diferente. Era uma pessoa culta e viajada, sabia falar inglês e estava aprendendo italiano.

Quanto a nossa história, bom essa demorou...
Na 6ª série, eu e o Pedro éramos grudados, e o Davi queria minha atenção, mas ele só ficava cercando, nunca tomava a iniciativa, parecia um urubu.
No meu primeiro ano de namoro com o Pedro, o Davi ficou sem falar comigo. Nem me olhava, nem conversava, nem bom dia, nada. Mas não era só comigo. Ele parou de organizar as festas, nem inventava mais passeios exóticos. Ele se apagou e vivia sozinho.
No ano seguinte, logo quando começaram as aulas, ele já marcou um acampamento para o final de semana, e já bolava os preparativos para a festa de inicio das aulas. Mas ainda não falava comigo direito, somente o necessário, mas estava sempre próximo, e geralmente quando eu olhava pra ele, ele desviava.
Geralmente, nesses acampamentos, ele voltava a ser como era antes, e conversava muito comigo. Até jogava futebol com o Pedro.
Minha amiga Flavia que me falou sobre o que estava acontecendo (as mães dela e do Davi são primas), o Davi estava apaixonado por uma guria comprometida.
Quando ele percebeu que o Pedro tinha ciúmes dele, nossa... Grudou em mim. E os meus colegas eram amigos do Pedro, corriam para contar tudo pra ele.
Num acampamento, o Pedro não pode ir junto, e o Davi ficou eufórico e não saía do meu lado. Quando voltamos para casa, Pedro estava já sabendo, e queria conversar.
A conversa, como vocês devem saber (se leram o post anterior ⊙﹏⊙) resultou no termino do namoro. E isso fez com que o Davi soltasse foguetes. Mas quando viu que eu não estava feliz com o fim, ele sossegou e ficou ao meu lado me apoiando.
Nos só fomos ficar juntos, na festa de formatura do último ano no colégio, e depois, pensava eu, que não iria voltar a vê-lo...

... Mas o destino prega cada peça na gente, que nem ele deve acreditar!!!

Pedro


A minha história com o Pedro sempre foi complicada, cheia de idas e vindas e de longos anos.

Morávamos no mesmo prédio, brincávamos e éramos inseparáveis, passamos da infância para a adolescência juntos, e assim, começaram os assuntos mais sérios, afinal os sentimentos também cresceram, e os interesses mudaram.
Nessa época, os pais deles estavam se separando e ele foi embora com a família. Nos falávamos durante um bom tempo, mas não nos víamos mais, ele saiu até da escola que freqüentávamos.

Quando estávamos na 8ª série, ele apareceu com os colegas dele, para um jogo de futebol contra os meus colegas.
Nesse dia, iniciamos nosso namoro.

Namoramos durante dois anos inteiros, sem interrupções, nos víamos todos os dias, ele voltou a morar no mesmo prédio, convivíamos como antes, como se ele nunca tivesse saído dali. Só não voltou para a mesma escola, porque segundo ele: "lá é mais divertido!”

Como nossas escolas eram diferentes, andávamos com turmas diferentes. Ele começou a deixar o cabelo crescer (como vocês vêem nas 'fotos'), andava sempre com camiseta de bandas e estava aprendendo a tocar violão. E eu andava com uma turma que gostava de praia, inventávamos acampamentos, luais, e ele não curtia muito, mas me acompanhava.
Num desses acampamentos, Pedro não pode ir junto, e morreu de ciúmes quando soube que o Davi iria (afinal ele era meu colega).

Pronto, foi o motivo da briga final. Eu não tinha nada com meus colegas, e meu sentimento pelo Pedro era forte demais, mas terminamos o namoro e seguimos com a amizade.

Mas logo, nossos caminhos se cruzariam e iniciaria meu complicado caso amoroso com três namorados!

terça-feira, 9 de março de 2010

Vamos iniciar então essa incrivel história da minha vida, com três namorados... Isso mesmo, são três, não leu errado... Um... Dois... Três...
Cada um com suas peculiaridades, e cada um com seu jeito meigo vai conquista-los também.

Ainda mais com essas histórias que tenho para contar...



Divirtam-se!

E bem vindos ao meu blog