domingo, 14 de março de 2010

Iniciando a vida na faculdade

No primeiro dia de aula, na faculdade, teve o trote da turma de biologia, que durava o dia todo. Os veteranos elaboravam várias atividades com os calouros, e era muito conhecido esses momentos.
O primeiro período era com o professor Robson, enquanto ele explicava a matéria dele (Morfologia e Genética), entrou vários alunos dos outros semestres na sala de aula, vestidos de branco e amarrados numa corda, como num trenzinho, mas com espaços entre eles. Logo em seguida, entraram os de vermelho, que nos organizaram em fila e foram amarrando um a um nos espaços vazios entre os brancos. Mais alguns alunos entraram de verde, e nos vendaram. Percebi que havia outras pessoas, mas já não enxergava mais, uma voz falou que estava iniciando o trote dos calouros de biologia 2008/1. Ensinaram uma música que tínhamos que cantar enquanto caminhávamos.
Eu estava preocupada, porque ainda não havia decidido sobre participar ou não do trote, porque sempre se ouvia falar de trotes violentos, e eu estava em duvida.
Quando paramos de caminhar, tiraram nossas vendas e nos soltaram da corda. Estávamos num outro prédio, e havia diversos alunos de medicina ali. O objetivo dessa etapa era doação de sangue, e cada um ganhava uma ampola com o seu sangue que tínhamos que guardar até o final do trote.
Depois da doação, voltamos para a corda, dessa vez sem vendas, e fomos até o prédio da veterinária, onde tínhamos que adotar um animalzinho de estimação por pelo menos uma semana. Ir lá e dar carinho e atenção e tentar achar um dono para ele. Lá ganhamos uma coleira, com o nr do nosso bichinho. Também tínhamos que guardar até o fim.
Voltamos para o trenzinho, e andamos até o refeitório, ali tinha um almoço feito pelos próprios colegas, para uma confraternização. Ali também foi nos explicado o que seria feito durante a tarde. Teríamos que arrecadar dinheiro para a festa da noite teria um passeio pelo Campus todo, para que ninguém se perdesse e no final a festa!
Na festa foi divulgado o que teríamos que fazer com o nosso sangue, iríamos fazer a entregar a ampola e em troca recebemos um cartão com um símbolo. Num determinado momento, iríamos encontrar outros três participantes da festa com o mesmo símbolo e juntos tentar encontrar o nosso sangue. No meu grupo estavam duas veteranas que não lembro os nomes e o Alexandre. Ao encontrar o sangue, tinha uma cesta com um kit de boas vindas com camiseta do curso, um mapa do Campus, uma lista com os lugares legais para ir próximo ao Campus, telefones de todos os colegas (veteranos e calouros) e algumas balas e pirulitos.
Foi muito divertido. Depois de encontrar o sangue e o kit, eu e o Alexandre ficamos conversando o resto da festa, as duas veteranas saíram, e a Flávia me encontrou logo depois.
Nesse dia que conheci e me encantei com o Alexandre! Voltei pra casa pensando nele, e a noite, sonhei muito com ele!

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