quarta-feira, 24 de março de 2010

Pois é...
O amor, o desejo acabou chegando até mim...
Desde o dia do 'trote', eu e o Alexandre não desgrudamos mais. Fazíamos trabalhos, íamos nas festas, sempre juntos. Até então, nada havia acontecido, porque ele sempre falava que nenhuma menina o fez ficar apaixonado. E por isso não saia por aí simplesmente ficando com qualquer uma.
Até que um dia, numa festa que uma colega fez na casa dela, eu, a Flá, a Mari e o Ale, fomos juntos, mas chegando lá, tinha tanta gente que nos perdemos uns dos outros.
Eu, como não conhecia muita gente do campus, resolvi sentar na parte de fora da casa, onde tinha umas cadeiras. Fiquei ali um bom tempo, até que aparece o Alexandre, dizendo que se perdeu de todos e que ficou me procurando lá por dentro um bom tempo, quando achou que eu tinha ido embora, passou por um casal, que ele achou que fosse eu. Ele parecia bastante desconfortável em ver a suposta 'eu' com outro cara, e eu perguntei se isso incomodaria ele e o por que.
Ele não me respondeu, disse que eu deveria me internar por que estava louca. E saiu... Voltou para a festa! Eu não entendi, naquele momento, o porque de toda essa bagunça, sendo que não era eu com o outro cara.
Resolvi então ir ver o tal casal. Realmente, de costas, parecia comigo mesmo. Nem consegui ver o rosto da menina, porque eles não se desgrudaram nem um segundo.
Depois de um tempo dentro da festa. Encontrei com a Aline, contei o episódio lá da rua. Ela deu risada e disse que somente nós dois ainda não tínhamos admitido o que um sentia pelo outro. Eu não falei nada...
Fui pegar uma bebida, e quem estava lá, bem ao lado do bar? O Alexandre!!!!
Ele ficou me olhando o tempo todo, mal piscava, fiquei até sem jeito pelo olhar dele. Mas, em nome da nossa amizade, peguei minha bebida, olhei pra ele, dei a mão para ele, ele hesitou, mas me deu a mão. Eu caminhei puxando ele pra fora dali.
Retornamos a rua, no mesmo lugar que estávamos antes, me sentei e ele também. Eu pedi desculpas pela minha pergunta, e disse que não queria que nada de ruim acontecesse com a gente, pois gostava muito dele. Ele disse que, se dependesse dela, nada de ruim aconteceria, apenas coisas boas. E se aproximou mais de mim, ficamos quase que um palmo de distancia entre um rosto e outro.
Perguntei se eu poderia perguntar novamente o porque do incomodo que ele sentiu ao ver aquela menina com outro cara. Dessa vez ele respondeu...
Respondeu que não conseguiria ver essa cena, sem bater no cara, até mandá-lo para o hospital. Continuávamos tão perto, que podia sentir o cheiro da sua pele. Estávamos já encostando os narizes. Mas nenhum dos dois, dava um sinal de movimento mais a frente.
Ficamos em silencio um tempo, e então, alguém o chamou. Ele fechou os olhos, suspirou fundo e se afastou, mantendo o olhar em mim. Ele saiu dali, e foi ao encontro de quem estava o chamando.
E eu fiquei ali, me recompondo daquela onda de sentimentos que tomou conta daquele lugar.
Enquanto recuperava minhas forças para voltar à festa, ele surgiu novamente, vindo rápido em minha direção. Sem falar nada, nem mesmo uma palavra, olhou bem fundo nos meus olhos, passou a mão pela minha cintura, me puxando para bem perto dele, voltando aquele encostar de nariz, e me beijou!
Fui pro céu e voltei em questão de alguns segundos.
O beijo não durou muito tempo, mas foi intenso, tinha gosto de menta, uma delicia.
Depois do beijo, ele me soltou, fez um carinho em meu rosto, olhando nos meus olhos, disse que tinha que fazer isso antes de sair, sorriu, e saiu.
E eu...
Bom, eu fiquei lá, sem reação, sempre imaginei esse momento, mas me pegou totalmente desprevenida.
Ele foi embora da festa. E eu fiquei ali, abobada, sentada na rua, esperando pelas minhas amigas, para ir embora.
Só relembrando aquele momento mágico!!!!

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei !!! To te seguindo já!

Barbara disse...

Adorei o post!!!Parabens pelo blog!!
To te seguindo ja...me segue tb se puder
bjus

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